8.11.10

Chega

Chega de coisas que não posso mudar, de palavras sem sentido.
Chega de acções enganosas, de olhares premeditados, de gestos forçados.
Chega de pensar no que não existe e no que poderia ser.
Chega de sentir falta do que não tenho.
Chega de procurar o desconhecido, chega de correr riscos.
Chega! De tudo o que nada vale nem faz sentido - chega!

E tu, chega-te para perto de mim, devagarinho e ajuda-me a esquecer o resto... isso sim, chega-me.

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