24.2.11

Soube que me tinha apaixonado
quando me faltava um pouquinho de ar
sempre que pensava em Ti...

Soube que te amava
quando me doía um pouquinho no peito
sempre que dizia o Teu nome...

E soube
- sempre-
que a partir do momento em que te conseguisse tocar,
nunca mais te iria querer largar...

Nunca...
E nunca mais...

... E só quero mais!
Mais de Ti,
de Mim,
de Nós...

... Apenas que esta saudade passe,
e que a distância - da nossa distância,
Cresça depressa...

Para que a única distância que exista
entre Nós
seja a Nossa - do Tempo passado,
em que não existia proximidade
entre Nós dois.

E vou...
onde estiveres.
E digo-te:
Estou aqui,
Leva-me...
Conta-me contos,
canta-me cantigas,
mostra-me côres
há muito esquecidas...


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