12.3.09

What doesn't kill you....

(photo by Raquel P.)
Quem me conhece sabe bem que a minha vida sempre foi feita de acontecimentos insólitos, de inúmeras aventuras e altos e baixos. Há os momentos cómicos que me fazem rir sempre que penso neles e os mais dramáticos, que também são cómicos quando relembrados da forma que eu o faço!
Sempre gostei de montanhas russas e não há nenhuma que eu não me atreva experimentar, embora existam muitas que nos ponham à prova, tanto física como psicológicamente. E ainda bem, porque a verdade é que não quero viver só de altos por mais estranho que isso possa soar, mas preciso também dos pontos baixos para me sentir viva. São esses que me fazem olhar para as coisas de uma forma diferente, são esses que me deixam conhecer-me cada vez melhor a mim mesma e são esses que me permitem sonhar e viajar...
Este ano que passou foi estranho demais, quase como um teste ou uma prova de forças que claro que não perdi! Por mais difíceis que os desafios sejam eu sou mais determinada, teimosa e difícil ainda! Sempre soube, não me perguntem como, que iria passar por um teste destes mais ou menos nesta altura da minha vida. Não soube sempre como iria ser ou como iria enfrentar isso, mas agora sei.
Sempre gostei muito da expressão "what doesn't kill you makes you stronger" e agora, mais do que nunca, nada me faz mais sentido do que estas 7 palavras. Não quero entrar em detalhes para não soar dramática, por isso dizer isto é no meu entender suficiente: este teste tornou-me de facto ainda mais forte e aprendi a respeitar e admirar mais do que nunca a pessoa que sou e que me tornei nestes 33 anos de altos e baixos, aventuras, dramas e alegrias. Aprendi também quem são as pessoas que realmente importam, quem foram as pessoas que marcaram de algum modo a minha vida e das quais nunca me esqueci. Aprendi que as coisinhas pequeninas não têm importância nenhuma.
Cada dia é um novo dia, uma nova porta de oportunidades e felizmente está nas nossas próprias mãos abri-la, dar um passo em frente sem medos e explorar o mais possível - das coisas à nossa volta, dos outros (aqueles que importam) e claro de nós próprios.
E para aqueles que fazem parte da minha vida e que a marcaram de alguma forma, de quem eu nunca me esqueci nem esqueço e para os quais estou sempre pronta: obrigada.

2 comentários:

  1. Daniel da Costa17.12.10

    As ideas aqui apresentadas estao centradas no dualismo - morte vs. robustez. Como nos costumamos dizer em Portugues popular: 'o que nao mata engorda'. Por outras palavras, o que nao nos mata ajuda-nos a viver. No fundo da-nos energia para seguir viagem; que e a ideia de ficar mais forte, mais robusto. Interessante... Usando as palavras da Pixie, 'nao quero entrar em muitos detalhos', passei por alguns momentos baixos na montanha russa da minha vida. Sofri a perda traumatizante e chocante de um amigo do peito que se fartou de viver neste mundo. Esse acontecimento levou-me a chegar a conclusao que perante as adversidades da vida temos 3 saidas: ou morremos (independentement das causas da morte), ou damos em malucos, ou ficamos mais fortes. Boas noticias: como ainda temos cerebro para filosofar sobre a vida, e escrever sobre este assunto - nem morremos, nem demos em maluquinhos. Ainda estamos a desfrutar da jornada da vida e a ficar mais fortes. Yeahhhhhh!!!!!!!!!!!!!

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  2. Daniel, obrigada pelo teu comentário a este texto. Tens sempre uma forma interessante de ler/ sentir/ interpretar palavras e acho muito curiosa a maneira como te exprimes.
    Quanto á tua conclusão, para a qual usaste como referência algo marcante da tua vida - como foi a perda do teu amigo D.S., neste momento não podia concordar mais! Ou morremos, ou damos em malucos, ou ficamos mais fortes. Tudo depende da forma como nos agarramos ás coisas! E filosofar/ falar/ exprimir/ partilhar torna-nos mais fortes sim!
    Bjs

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