16.12.11

(17 Outubro 2011)

Ontém à noite, uns momentos antes de deixar que os meus olhos se fechassem naquele sono que sempre me parece tão bem merecido, ainda tive tempo para duvidar de tudo. E dormi numa reviravolta louca que desarrumou a cama e que me fez acordar a sentir-me assim - com tudo fora do lugar, cansada e pior que tudo, equivocada. Nada do que parecia saber ontém estava aqui quando acordei. Parece que cada vez que a minha mente assume a posição de controlo, as minhas emoções não têm a mínima hipótese, senão encolherem-se até se sentirem pequeninas e fracas.
Ainda existem, mas sem certezas. Sinto-as, mas sem prazer. E há algo que me diz: não vás por aí, porque não pode ser verdadeiro.
E começo a questionar tudo. Tudo o que me é dito ou dado a acreditar. Tudo o que pareço estar a sentir. Tudo o que fazes, dizes, transmites... tudo!
Vejo o que és ou o que quero ver? Mostras-me quem és ou quem gostavas de ser?
E como gosto de sonhar, mas não quero viver num mundo de sonhos, afasto-me... fecho-me, reservo-me, protejo-me, calo-me... até que haja alguma coisa que me mostre de que hoje acordei de facto equivocada. A questão é só uma: onde está o equívoco - no que sinto ou no que penso? Apercebo-me de que certezas só tenho daquilo que eu sou, das coisas que penso e que sinto. De tudo o resto, de todos os outros, há sempre margem para dúvidas.

Hoje acordei a pensar. Prefiro sentir, mas a escolha nem sempre é minha...

15.12.11

Hoje ao fazer uma paragem neste espacinho, e depois de 300 tentativas para recordar a minha password, senti-me quase como uma convidada no meu próprio blog...
É fácil deixar o tempo voar, caír na preguiça e não passar para o teclado o que tenho em folhas de papel. É fácil deixar andar... Confesso que soube bem (e que até foi necessário), o "deixar andar"!
Aquela frase feita que tanta gente usa "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", não funciona comigo. Eu sou mais de "Se posso fazer amanhã, porque me dar ao trabalho hoje?". Não digo que seja a coisa certa a ser feita, mas é a forma que conheço melhor e até agora, tem resultado bem. (os preguiçosos tendem a ter sorte, pelos vistos...)
E hoje não vou fazer nenhum resumo do que andei a fazer nos últimos tempos, como aconteceu da última vez que tirei férias do blog, nem começar com blábláblás sem importância para justificar a minha ausência (acho que a preguiça já encerrou esse ponto), vou apenas retomar.
Agradeço a todos os seguidores que nos últimos meses me enviaram mensagens de protesto por eu andar "calada", e agradeço o facto de estarem aqui no meu espacinho à minha espera. Aprecio o facto de terem interesse (e paciência) para as coisas que tenho a dizer, mesmo quando eu própria já nem me posso ouvir!

Beijos a todos e até já! :D